Com a tragédia ocorrida na cidade de Suzano em Março, onde dois adolescentes causaram um massacre em uma escola, diversas entidades ao redor do Brasil colocaram a culpa nos videogames, inclusive o vice-presidente. Em resposta, a comunidade Gamer criou a hashtag #SomosGamersNãoSomosAssassinos procurando mostrar que a violência presente nos games não influencia o comportamento dos jovens.
Tudo piorou quando o Deputado Júnior Bozzella, do PSL, escreveu um projeto de lei que visa a criminalização de jogos eletrônicos com conteúdo violento. Haveria punições de detenção e multa em caso de desenvolvimento de jogos violentos, comercialização ou aluguel. Caso aprovado, haverá um limite de 90 dias para a lei ser praticada e banir todo o tipo de conteúdo violento dentro do mundo dos videogames. Apesar de Resident Evil ser uma série que procura mostrar batalhas contra armas biológicas e não contra seres-humanos propriamente dito, a franquia pode ser afetada pelo gore e violência como muitas outras (Mortal Kombat, Uncharted, Fortnite, PUBG, Call of Duty, Tomb Raider etc) dentro do território brasileiro.
É hora de todos nós agirmos. O Brasil é um grande mercado de games, estima-se mais de 70 milhões de jogadores pelo país e por isso, o projeto de lei pode ser reprovado. Entretanto, para previnir quaisquer malefícios em nossa comunidade, devemos nos manifestar. Não estamos falando de que queremos viver com a violência, mas todos sabemos que a violência presente nos games não é responsável por desastres que ocorrem na sociedade. Existem vários pontos que devem ser bem vistos, até mesmo em filmes, novelas, jornais, séries de TV e literatura. Além disso, a falta de educação e o próprio bullying podem ocasionar sérias revoltas em um adolescente. Sejamos respeitosos também com nossas falas, pois devemos mostrar que a Comunidade Gamer é bem melhor a que muitos outros pensamentos!